A embolização é uma forma minimamente invasiva de tratamento de aneurismas, por via endovascular (por cateterismo), sem a necessidade de “abrir a cabeça” (neurocirurgia aberta com craniotomia).
Na embolização, comparada à neurocirurgia aberta, o tempo de recuperação do paciente é menor. Após a embolização de aneurismas que não sangraram, o paciente recebe alta hospitalar em 24 a 48h e está liberado para retomar suas atividades diárias e de trabalho em menos de 1 semana.
Para a realização do procedimento, é necessário acessar o espaço intravascular de uma artéria através de uma punção (geralmente na virilha ou no punho). Após a punção arterial, com o auxílio de cateteres especiais, pode-se navegar por dentro das artérias até a circulação cerebral e o local do aneurisma. Com o uso de raio-x e contraste radiológico, são obtidas imagens digitais em tempo real na tela da máquina de hemodinâmica para guiar o procedimento.
A técnica específica de tratamento do aneurisma será definida de acordo com as características de cada aneurisma e do paciente (sintomas, tamanho, localização, riscos, dentre outras características).
O tratamento poderá incluir a colocação de espiras de metal dentro do aneurisma, o uso de stent no vaso cerebral e/ou outros dispositivos.
O objetivo final é isolar o aneurisma da circulação sanguínea normal. Isto irá impedir o sangue de entrar no aneurisma e eliminar o risco de ruptura do mesmo (hemorragia cerebral).